A prestação de serviços de saúde
com qualidade técnica e relacional é um dever de todos os profissionais dessa
área. A partir disso, buscou-se investigar a qualidade desses serviços
ofertados à pessoa com deficiência visual em Petrolina-PE. Assim, foi realizada
uma entrevista com Givaneide Maria da Costa (conhecida como Gil), professora de
Braille do Centro de Reabilitação Visual(CRV) desde 2002, com o intuito de
conhecer um pouco mais sobre as suas experiências nos serviços de saúde. Ela
sofreu de perda gradativa da visão desde os 12 anos devido à neurocisticercose
( infecção causada pela forma cística da tênia do porco), adquirindo a
deficiência completa aos 18 anos. A conversa com Gil aconteceu no CRV, no dia
18 de junho de 2015.
Diante do que foi visto, podemos identificar alguns cuidados que indicam maneiras mais eficazes de ofertar um atendimento de qualidade à pessoa com deficiência visual:
1) Identifique-se e descreva-se fisicamente; dirija-se à pessoa para saber o que a faz procurar o serviço, mesmo que ela esteja com acompanhante;
2) Descreva detalhadamente o ambiente, além da existência de
degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos. Conduza-a por meio de
noções de lateralidade (direita e esquerda);
3) Se for guiar a pessoa cega, deixe-a segurar em seu
cotovelo, ombro ou punho. Não a empurre nem a puxe. Mantenha-se sempre meio
passo à frente dela.
4) Descreva qual(is) procedimento(s) será(ão) realizado(s) e
qual(is) tipo de contato físico vai exigir, se for necessário.
5) Quando precisar sair do ambiente, avise à pessoa, pois
ele pode não perceber a sua saída e continuar a falar contigo.
“Nunca ajude sem
perguntar antes como deve fazê-lo.”
Postado por: Luanna Cavalvanti e Cássia Poliana.
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