quinta-feira, 18 de junho de 2015

Atendimento em Saúde da Pessoa com Deficiência Visual (Por Givaneide Maria)

        A prestação de serviços de saúde com qualidade técnica e relacional é um dever de todos os profissionais dessa área. A partir disso, buscou-se investigar a qualidade desses serviços ofertados à pessoa com deficiência visual em Petrolina-PE. Assim, foi realizada uma entrevista com Givaneide Maria da Costa (conhecida como Gil), professora de Braille do Centro de Reabilitação Visual(CRV) desde 2002, com o intuito de conhecer um pouco mais sobre as suas experiências nos serviços de saúde. Ela sofreu de perda gradativa da visão desde os 12 anos devido à neurocisticercose ( infecção causada pela forma cística da tênia do porco), adquirindo a deficiência completa aos 18 anos. A conversa com Gil aconteceu no CRV, no dia 18 de junho de 2015.
     



        Diante do que foi visto, podemos identificar alguns cuidados que indicam maneiras mais eficazes de ofertar um atendimento de qualidade à pessoa com deficiência visual:

1) Identifique-se e descreva-se fisicamente; dirija-se à pessoa para saber o que a faz procurar o serviço, mesmo que ela esteja com acompanhante;
2) Descreva detalhadamente o ambiente, além da existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos. Conduza-a por meio de noções de lateralidade (direita e esquerda);
3) Se for guiar a pessoa cega, deixe-a segurar em seu cotovelo, ombro ou punho. Não a empurre nem a puxe. Mantenha-se sempre meio passo à frente dela.
4) Descreva qual(is) procedimento(s) será(ão) realizado(s) e qual(is) tipo de contato físico vai exigir, se for necessário.
5) Quando precisar sair do ambiente, avise à pessoa, pois ele pode não perceber a sua saída e continuar a falar contigo.

“Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.”



Postado por: Luanna Cavalvanti e Cássia Poliana.

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